Rafa Garrafa é um aventureiro vital, mudou radicalmente de profissão em duas ocasiões para alterar a tua abordagem do universo. Foi jornalista durante 15 anos (foi em Levante-EMV, Diário 16 e no programa cultural Colp d’Ull, do Canal 9, entre outros). Deixou-o por se empenhar à hotelaria e acabou criando o primeiro restaurante do bairro de Russafa, em Valência (Casa Garrafa). Do jornalismo à hotelaria, e de lá a tocar violão e a compor.
o São modificações tão radicais como parecem? Tudo na existência é o ‘como’, não o ‘o que’. Pode ser uma ruptura drástica e dramática ou uma mudança da modernidade. O primeiro salto foi potente: depois de 15 anos como jornalista estava um tanto cansado de fazer sempre o mesmo, de enxergar o universo sempre a partir de uma mesma compreensão.
Meu propósito a toda a hora é o de publicar, ainda que o tenha interrompido durante vários anos. Como foi a tua experiência na hotelaria? Depois de deixar o jornalismo me arrumei de planchista em uma taverna siciliana no Cabanyal de que era freguês convencional. Vi que era um universo muito lindo e decidi montarme meu próprio restaurante. O vivi como uma aventura, contudo colocando-o todo de minha divisão e tem funcionado muitíssimo durante doze anos. Entretanto é um universo muito difícil, muito mais do que o jornalismo. Estava cansado e volta a ter preocupações literárias e musicais. Decidi fechar fase e abrir outra. É esse segundo salto foi mais ou menos severo?
Digamos que é mais simples do que o primeiro, por causa de agora fez um salto no escuro antes. Você pensa: “Se isto não funcionar, agora vai sair outra coisa”. Vai perder o susto de alterar, que é o que nos prende. Às vezes parece que não queremos fazer outra coisa que o que estamos fazendo dia-a-dia.
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Não tenho dúvida que é lorota, todos nós temos muita técnica de adaptação pra fazer muitas coisas. Você Se considera corajoso ou um inconsciente? As coisas mais importantes da existência das fiz, sem pensar muito. Se não, não as teria feito.
Há que conceder valor aos impulsos, de ser um tanto temerário e pois você vai sair do passo. Às vezes você deve estacionar um tanto a razão e orientá-lo através das emoções. Posteriormente, a razão agora vai fazendo que tudo saia bem: esse equilíbrio, algumas vezes, difícil, faz com que funcione.
Sim, eu toco guitarra de toda a existência, mas no decorrer da adolescência eu tinha algumas prioridades. Abandonei os estudos e tudo o que faz significado pro clássico. Além disso, eu estava rodeado de um primo e um colega, que tocavam como dois virtuosos, cada um em seu âmbito: guitarra clássica e rock.
Com estas idades se compara muito e eu parei de tocar. No momento em que você fica mais velho você deixar de comparar. Eu tenho uma guitarra super que foi curado com os anos. Tenho estado sem tocá-la quase vinte e cinco anos e, no momento em que eu o primeiro, eu fui feliz.
Ademais, eu componho com certa facilidade, a cabeça me vai muito rápido: as mãos lhes custa acompanhar o meu cérebro. Escrevendo me passa o inverso: me custa possuir uma idéia e, quando a tenho, as mãos irão por diante de meu cérebro.
De imediato, todo o meu empenho é comprar a destreza suficiente pra tocar as coisas que me acontecem e componho. E quanto à escrita? Esteve dezessete anos sem publicar nada literário. Também ficou dormindo. Por que um livro que se podes ler e ouvir, e a respeito da tua vida?