as escolas e os centros educativos em geral, constroem-se algumas das histórias mais bonitas, excepcionais e inspiradoras. No cotidiano, professores e estudantes são testemunhos diretos e personagens da vez de vivências únicas. Experiências que muitas vezes ficam guardadas entre as 4 paredes das salas de aula. Lady Crocs -nome usado para não publicar a tua identidade-, boquiaberta por uma delas, usou seu Twitter pra destacar o caso de seu filho. Jaime é um aluno de sete anos de um colégio de são paulo. O centro possui de uma sala de aula especial para os alunos que sofrem com o Transtorno do Espectro Autista, como Jaime.
no começo do curso, após ter testado inúmeras disciplinas, como o violino ou a natação, o piá apontou para aulas de extraescolar de piano, uma decisão que foi um sucesso. Sonsoles Ruíz foi a encarregada de ensinar ao menor, um jovem agoniado, entretanto ordenado, conta tua mãe.
Professora de música há quinze anos, Sonsoles nunca havia ensinado a tocar uma criança com autismo. “No início eu dava muito vertigem imaginar como ele poderia aconselhar”, explica, lembrando os primeiros passos do artista. Mas no momento em que conheceu o teu caso, não hesitou um instante: “tem o mesmo correto de estudar do que qualquer um”. Pouco a pouco, Sonsoles foi conhecendo alguns segredos pela hora de desafiar a tarefa de disseminar o teu conhecimento musical, boquiaberta ao mesmo tempo, os avanços de Jaime.
Durante uma hora por semana, durante os últimos oito meses, o menor sentou-se diante do teclado pra começar a dominar a arte do piano. “Eu percebi que eu podia entender como ele”, resume ela a respeito do método, que define como um aprendizado mútuo. O mais curioso é que Sonsoles foi elaborando seu próprio esquema com Jaime, improvisando a cada passo, a jeito que lhe ensinava a tocar.
- Na FM 89.Cinco emitem-se programas de música clássica
- 24 outubro 2009 | 2:Trinta e nove
- Parque Nacional do Teide, em Tenerife
- quatro Pacemaker cerebral
ainda que se tratasse de uma fase muito inicial, a professora viu-se agradecida a julgar fórmulas possibilidades para simplificar o seu aprendizado. E as encontrou. “Começamos numerando os dedos de uma mão e, logo em seguida, adicione a outra. Coloquei a mão direita de uma cor e a esquerda de outro”, relata.
Embora Jaime ainda não assimilou a ler as notas, os progressos foram evidentes. Mas não só no terreno musical. Sua mãe tem gravado na cabeça no momento em que o viu na primeira vez sentado em frente ao piano. “Ele ficou aprisionado e começou a tocar. Foi alguma coisa mágico”, lembra. Sonsoles, orgulhosa como são obtidos tuas aulas no baixo, não foi consciente o que significava, até que viu sua reação. “Aí eu me dei conta do que fizemos”, reflete.
